Num mundo em que as drogas correm soltas e a marginalidade se abre para jovens inocentes, a cultura os traz de volta à vida a qual pertencem, de verdade.
A cultura é a esperança de um mundo melhor, em que a sensibilidade preenche os espaços vazios com o reconhecimento de que a felicidade existe e está escondida na dança, na música, na espiritualidade, no desabrochar de uma ideia genial.
A dança circular envolve músicas que desenvolvem a noção de ritmo e não é só isso. É a sensibilidade brotando nesses jovens, fazendo-os perceberem o verdadeiro motivo de existirem.
Sabia que a dança circular é uma manifestação popular que se destaca no ambiente familiar e é aí que ela se desenvolve?
Dança circular com músicas de manifestações populares contém vários itens que são passados de pais para filhos. São eles: coreografias, formações, instrumentos. E o objetivo disso é perpetuar essa prática cultural.
A dança circular com músicas de ciranda é originária do Nordeste, mais precisamente de Pernambuco.
Ela é praticada pelas mulheres dos pescadores, que cantam e dançam esperando seus maridos voltarem do mar.
O ritmo da música de ciranda é lento e repetitivo, com um toque forte de bumbo. É também acompanhado pelo tarol, o ganzá, o maracá. Basicamente, são utilizados instrumentos de percussão.
A dança circular com músicas de quadrilha é originária do Nordeste. Veio das velhas danças populares das áreas rurais.
Os instrumentos que acompanham as músicas de quadrilha são o bumbo, a sanfona e o triângulo. Os ritmos que mais se tocam são o xote, o baião, o xaxado, o forró e o vanerão.
São muitas as histórias da dança circular. Ela encanta quem a experimenta. É a vida que ganha cor e desabrocha para ser feliz.